Utilizada inicialmente por agências governamentais e forças armadas, a inteligência estratégica foi adequada ao meio empresarial e tornou-se uma ferramenta amplamente aplicada em modelos de gestão. Trata-se da coleta e análise de dados relevantes para um determinado negócio, que podem ser captados através de sistemas ou atividades práticas, como a observação de comportamentos e interação entre as pessoas.
Entre as principais vantagens de usar as informações levantadas através das ferramentas de inteligência estratégica está a maior probabilidade de identificar oportunidades quando ainda são tendência, além de garantias para que a tomada de decisão tenha riscos reduzidos. Ainda, contribui muito para a construção do planejamento estratégico, uma vez que, quanto mais reais forem os elementos utilizados no diagnóstico empresarial, maior será o grau de certeza com relação às necessidades do negócio e as possibilidades que o mercado apresenta. Pode-se assim, definir ações e alinhar o posicionamento da organização, com base em uma visão de fato estratégica, não somente operacional.
Cada vez mais os empresários precisam buscar alternativas para alcançar diferenciais competitivos, independente do tamanho ou do segmento em que atuam. O acesso à informação tornou-se um requisito básico, no entanto, o desafio é saber como interpretar e combinar estes dados, considerando que estão disponíveis das mais variadas formas.
Por isso, aplicar a inteligência estratégica nos negócios é essencial para o desenvolvimento de uma visão sistêmica, capaz de antecipar problemas e gerar soluções. É possível trabalhar com mais eficiência e reconhecer oportunidades antes mesmo que o seu concorrente possa fazê-lo. Ou seja, quem se dedica a otimização destas técnicas tem a chance de obter melhores resultados financeiros, bem como destacar-se no mercado em que atua.
Aline Agatti – CRA RS-050836/O
Organizativa Consultoria Empresarial
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Jornal Design Serra (Bento Gonçalves/RS) – setembro/2019