“Somos livres para escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos”. O provérbio chinês pode ser comparado a qualquer aspecto da nossa vida, assim como no ambiente empresarial. Não adianta reclamar que a crise está afetando as vendas se você não valoriza as pessoas, não investe em capacitação e não se esforça para entender bem o seu negócio. É a escolha das sementes e o cuidado dedicado a elas que influenciará diretamente no resultado da sua colheita.
Se observarmos as empresas que estão crescendo, mesmo em meio a um cenário econômico desfavorável, perceberemos que os resultados atuais estão baseados em comprometimento, planejamento e ação. São locais onde as pessoas são orientadas para o trabalho em equipe e os gestores estão empenhados em desenvolver estratégias com base nos objetivos da organização.
Ou seja, é maior a probabilidade de sucesso onde os empresários investiram em boas sementes, empenharam-se para acompanhar o período do plantio, tiveram persistência em meio às mudanças climáticas e como estavam preparados, conseguiram defender a plantação para então colher bons frutos.
É próprio do ser humano reclamar das circunstâncias, do ano que está acabando e que não trouxe o que se esperava. Mas e o que foi feito até aqui? Qual o nosso grau de responsabilidade diante disso? Precisamos ter consciência que, da mesma forma que acontece na agricultura, o resultado financeiro da empresa será proporcional à atenção que a ela foi destinada.
É tempo de selecionar boas sementes, de preparar a terra para que a próxima safra traga bons frutos. É o momento de rever o planejamento do ano e de fazer projeções para o próximo, de avaliar o que deu certo e o que precisa ser ajustado. São as pequenas mudanças diárias que, ao longo do ano, vão criando condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento sustentado dos negócios. Mas fique esperto: você (es)colhe o que planta!
Aline Agatti – CRA RS-050836/O
Organizativa Consultoria Empresarial
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Jornal O Garibaldense (Garibaldi/RS) – novembro/2018